Diploma deixou de ser garantia de emprego na profissão escolhida e se transformou em item essencial para uma colocação no mercado - como acontecia com o ensino médio no passado, segundo especialistas em educação e trabalho. Com o aumento no número de vagas em faculdades e universidades públicas e privadas - entre 1994 e 2004 houve um salto de 304% na oferta -, funções que até há poucos anos pediam apenas o ensino médio completo, agora colocam como exigência a graduação.
Na última semana, por exemplo, a empresa de recursos humanos e emprego Catho oferecia 209.273 anúncios de vagas - 52% delas tendo como exigência o nível superior completo. Dessas, 3 887 eram para vagas de operador de telemarketing ou atendente de call center. Havia também ofertas para atendente de restaurante, auxiliar de escritório, vendedor de celular, recepcionista para locadora e escola de idiomas, secretária, vendedora de loja de roupas e segurança para duas padarias. Os salários começavam em R$ 450.
"O mercado hoje exige uma escolarização crescente e progressiva. Quem tem um diploma está em melhores condições do que quem completou apenas o ensino médio", diz Dedecca, especialista em economia do trabalho. "É tendência internacional e não um fato negativo. Qualquer melhora no nível educacional de uma população é bem-vinda, é um avanço." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Mas não precisa para ser presidente...
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