Segundo os especialistas espanhóis citados na matéria o comportamento é social e não mental, "têm a ver exatamente com a atitude também cultural de infantilização, de extrema dependência, que muitas vezes adotamos em várias famílias, ou inclusive da própria cultura em relação às crianças e adolescentes, de poupá-los de frustrações, protegê-los excessivamente. Isso gera situações de prolongamento excessivo da adolescência e de comportamentos imaturos que ocorrem inclusive na idade adulta".
Lá no final da matéria um sociólogo reconhece a existência da síndrome de Peter Pan e conclui de forma inusitada: "Com a incorporação das mulheres ao trabalho, acrescenta o sociólogo, os filhos vivem em um ninho vazio, e encontramos jovens com precariedade psicológica. Como vão sair de casa se seus pais os consideram muito crianças? Mudam, isso sim, quando chega seu primeiro filho e têm de pagar a hipoteca".
Ah! Esses espanhóis são demais. A culpa dessa deformidade social é da emancipação feminina. Como assim? A família é constituída de mãe e pai, onde está o agente masculino nessa análise?
O conflito de gerações e o fato da maturidade dos jovens (meninos ou meninas) estar se retardando acontece aqui no Brasil também. Acho que esse fenômeno advêm do mercado de trabalho que exige mais qualificação e anos de estudos. Assim, o jovem para adquirir independência financeira demora mais e permanece em casa por mais tempo. Porém a "síndrome de Peter Pan", é um fenômeno masculino, e faz o homem não assumir responsabilidades, ter atitudes infantis para todo sempre e isso é outra coisa.
No final da matéria ainda acredito na "Síndrome de Peter Pan" e o artigo fortaleceu minha opinião sobre o machismo espanhol.
Leia a íntegra traduzida pela UOL. Clique aqui
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